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Abiotrofia Cortical Cerebelar

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ABIOTROFIA CORTICAL CEREBELAR

Também conhecida como abiotrofia cerebelar ou degeneração cerebelar cortical, esta é uma doença do Sistema Nervoso Central caracterizada pela degeneração e necrose das células neuronais do córtex cerebelar após o nascimento do indivíduo. O cerebelo é uma parte do encéfalo situada anteriormente e acima da medula espinhal responsável pela coordenação muscular e pela manutenção do equilíbrio.

Nesta condição, as células do cerebelo se desenvolvem normalmente, mas por causa de um defeito celular intrínseco, como anomalias subjacentes do metabolismo celular ou da função celular, sua sobrevivência fica comprometida. As células de Purkinje são as majoritariamente afetadas.

Há relatos dessa enfermidade em diferentes espécies animais: felinos, equinos, bovinos, animais selvagens e caninos. Sua origem não é muito bem elucidada, mas alguns pesquisadores trabalham com a hipótese de ser um uma doença de caráter genético e hereditário. Por isso, é relativamente comum em cães de raças puras. As raças de cães Gordon Setter, Old English Sheepdog e American Staffordshire Terrier já foram relacionadas a esta doença. Aparentemente não há relação com o sexo do animal.

Os recém-nascidos dificilmente apresentam a doença. Normalmente o início dos sinais clínicos acontece por volta de seis semanas a seis meses de idade. Em alguns casos ela manifesta-se tardiamente – após os dois anos. O curso da doença pode ser rápido ou progressivo. Há relatos de animais cujos sinais se estabilizaram depois de um tempo.

Infelizmente o diagnóstico definitivo só é possível após a morte do animal. Pela necropsia, é realizada a coleta do tecido nervoso que é analisado microscopicamente pelo exame histopatológico, onde se pode observar as lesões celulares. Os exames de imagem podem sugerir a diminuição no tamanho do cerebelo, porém essa alteração só se torna evidente com a progressão da doença, nos estágios finais.

Dúvidas frequentes

Transmissão

- Congênita

- Hereditária


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

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