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Bloqueio Atrioventricular Completo

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BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR COMPLETO

O coração de cães e gatos, assim como o de seres humanos, é composto por quatro câmaras (átrios esquerdo e direito e ventrículos esquerdo e direito), ambos são isolados e se comunicam por meio de válvulas que funcionam como portas, permitindo a passagem do fluxo de sangue para cada uma destas câmaras sempre que necessário. A contração cardíaca ocorre por meio da condução elétrica que percorre todo o órgão através de pontos de estimulação como o nó sinoatrial, responsável por transmitir o estímulo para os átrios, e o nódulo atrioventricular cuja função é receber a informação elétrica originada pelo átrio e perpetuá-la aos ventrículos, gerando suas respectivas contrações.

Os bloqueios são divididos de acordo com a localização e a função comprometida. Nessa afecção em questão, o nódulo atrioventricular apresenta-se comprometido, impossibilitando a condução elétrica por completo e impedindo a adequada contração destas câmaras. Estes podem ser classificados em 1°, 2° e 3° grau, sendo diferenciados pela gravidade do bloqueio e debilidade gerada. O bloqueio atrioventricular completo é a outra denominação para o de 3º grau, ainda que raro (representa aproximadamente 2% das arritmias da rotina clínica) é o principal gerador de manifestações clínicas importantes e o menos responsivo a terapêuticas.

São diversas as causas prováveis de sua origem, sendo mais frequente a sua ocorrência em Labrador Retriever e raças como Cocker Spaniel, Pug e Doberman. Sua ocorrência pode ser transitória, intermitente ou fixa, por isso, a identificação da causa de base é vital para determinação do tratamento e prognóstico.

Não existe a ocorrência de transmissão direta de um animal ao outro, baseia-se em alterações congênitas ou adquiridas que podem acarretar no desenvolvimento da afecção. 

Como causas congênitas, podemos citar estenose aórtica; defeito de septo ventricular; bloqueio atrioventricular isolado; cardiomiopatias infiltrativas, como amiloidose e neoplasia; fibrose idiopática; infarto de miocárdio; secundariamente a utilização de determinados fármacos; cardiomiopatia hipertrófica; endocardite bacteriana; tripanossomíase; doença de Lyme; doença de Chagas e fibrose idiopática do cão idoso. Menos comumente pode-se citar intoxicação severa por digoxina ou suplementação por magnésio. Em felinos, a causa mais comum envolve as cardiomiopatias.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Não se aplica


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.