Não é considerada emergencial
Afeta somente cães
Não transmissível para humanos
É contagiosa
Pode exigir exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
A cinomose canina é uma doença infecciosa, altamente contagiosa e mundialmente importante para cães domésticos. É causada por um vírus do gênero Morbilivirus e pela alta incidência é uma enfermidade relevante para a clínica de pequenos animais. Apresenta perfil multissistêmico, ou seja, pode afetar vários sistemas do organismo: digestivo, respiratório, nervoso.
No Brasil, é responsável pela morte de milhares de animais anualmente. As taxas de mortalidade variam de 30% a 70%. Há maior incidência em épocas de baixas temperaturas. Filhotes e cães jovens são os mais acometidos por esta doença. Não há predileção por sexo ou raça. No entanto, cães de rua parecem ser mais susceptíveis, uma vez que não recebem cuidados e têm maior chance de entrar em contato com outros animais doentes.
Os animais infectados transmitem o vírus pelas excreções corporais, podendo ou não apresentar sinais clínicos, que têm início a partir de sete dias após a infecção. O sucesso do tratamento depende do sistema acometido pelo vírus, do estado corporal, da idade e imunocompetência do paciente, mas principalmente da agilidade em que o tutor procura atendimento médico veterinário, de preferência no começo dos sinais clínicos. Quanto mais cedo o diagnóstico, maior a chance de realizar a terapia de suporte adequada, dando ao animal subsídios necessários para combater a doença.
A cinomose não é uma zoonose, embora hajam relatos de infecções laboratoriais controladas, naturalmente o vírus não causa doença em seres humanos.
-Aerossóis
-Contato direto
-Fezes
-Fômites
-Saliva
-Urina
Assintomático
Sinais inespecíficos (isolados ou em conjunto):
-Diarreia
-Êmese
-Hiporexia
-Anorexia
-Tenesmo
-Tosse
-Dispneia
-Apatia
-Mioclonia
-Convulsão
-Ataxia
-Paresia
-Paralisia
-Corrimento nasal
-Corrimento ocular
-Pirexia
-Letargia
-Hiperalgia
Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.
Exames que o médico veterinário pode solicitar:
-Hemograma completo
-Esfregaço sanguíneo
-Cinomose + Parvovirose - IgM
-Cinomose + Parvovirose – IgG
-Cinomose – Pesquisa Corpúsculo de Inclusão
-Cinomose – Pesquisa de Antígeno Viral
-Cinomose + Adenovírus Canino Tipo II
-Cinomose (PCR)
-Perfil Doenças Entéricas (PCR) Cinomose e Parvovirose
-Teste Rápido Cinomose Ac
-Análise de Líquor
-Raio X
Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do Médico Veterinário.
Embora seja muito estudada, a cinomose não apresenta protocolo terapêutico antiviral estabelecido. Alguns estudos já apresentaram resultados positivos contra o vírus da cinomose a partir da associação de um antiviral a um anti-inflamatório, porém ainda não é um protocolo reconhecido e recomendado. Sendo assim, os animais enfermos são submetidos a tratamentos de suporte e sintomáticos. O clínico veterinário pode recomendar a internação para reposição de eletrólitos, aplicação de medicação endovenosa e nebulização quando necessária. Dentre as classes de medicamentos que podem ser utilizadas encontram-se: antibióticos, antieméticos, anticonvulsivantes, mucolíticos, soros hiperimunes, anti-inflamatórios, imunoestimulantes e suplementos vitamínicos.
O principal meio de prevenção e controle da cinomose é a VACINAÇÃO. O protocolo de vacinação fica a critério do médico veterinário, pois ele é capaz de avaliar o histórico do filhote, se a mãe é vacinada e se o desafio ambiental é significante. Mas recomenda-se a primovacinação tão logo acabe os anticorpos maternos circulantes, por volta dos 45 dias de vida, com reforços a cada três ou quatro semanas.
As vacinas comerciais contra cinomose também combatem outras doenças comuns à espécie canina e são chamadas vacinas polivalentes. Após o protocolo inicial, que varia de três a cinco doses, os cães devem receber uma dose reforço anualmente.
A conscientização dos tutores sobre a importância e a gravidade desta doença é essencial para o controle da enfermidade. O isolamento e tratamento de animais doentes são importantes para delimitar o avanço do agente infeccioso. Além disso, manter as vacinas atualizadas, oferecer uma alimentação de boa qualidade e fazer consultas de rotina ao médico veterinário, garantem qualidade de vida e saúde para o cão.
Outra medida importante no controle de doenças infecciosas é evitar saídas não supervisionadas do cão à rua. As famosas voltinhas podem expor o cão a animais errantes e doentes, podendo trazer não só a cinomose, como outras doenças para casa.
MANGIA, S. H. Tratamento experimental de cães naturalmente infectados com o vírus da cinomose na fase neurológica com o uso da Ribavirina e Dimetil-Sulfóxido (DMSO). Botucatu, 2008. 152p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Campus Botucatu, Universidade Estadual Paulista.
MARTINS, D. B. et al. Cinomose canina – revisão de literatura. Acta Veterinaria Brasilica, v.3, n.2, p.68-76, 2009.
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