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Cirrose e Fibrose do Fígado

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CIRROSE E FIBROSE DO FÍGADO

O fígado é o maior órgão parenquimatoso do organismo e desempenha papel essencial para a manutenção do organismo, como o equilíbrio de diversos processos biológicos, função hemostática e bioquímica. Possui uma enorme capacidade de armazenamento e regeneração, e esta característica permite que mesmo com parte do tecido hepático comprometido, não haja nenhum sinal clínico digno de nota.

A cirrose é o estágio irreversível da lesão hepática crônica. Os hepatócitos (células funcionais do fígado) morrem e há formação de tecido conjuntivo cicatricial (fibrose) que desorganiza a arquitetura hepática. A fibrose no fígado acontece na maioria das lesões hepáticas crônicas. Em estágios avançados, onde há mais de 70% da massa funcional do fígado comprometida, o órgão não consegue realizar suas funções orgânicas e instala-se um quadro de insuficiência hepática. Por esta razão, alguns animais desenvolvem ainda um quadro conhecido como encefalopatia hepática, devido à exposição do sistema nervoso central às substâncias neurotóxicas que normalmente seriam metabolizadas pelo fígado.

As causas de lesão irreversível após hepatopatia crônica muitas vezes ficam desconhecidas e nesses casos a enfermidade passa a denominar-se Doença Hepática Idiopática. Mas entre os fatores e doenças que podem predispor danos ao tecido hepático destacam-se: intoxicação por metais pesados e outras substâncias químicas agressivas, hepatite inflamatória crônica, enteropatia inflamatória crônica, hipóxia hepática, hepatite medicamentosa, infecções virais, leptospirose e complexo colangio-hepático. O resultado do dano hepático depende da natureza e duração da agressão e da sobrevivência do paciente.

Embora o fígado seja capaz de se regenerar naturalmente, este processo possui certas limitações como a necessidade de suprimento sanguíneo adequado, drenagem livre de bile e arquitetura hepática normal na área lesionada. Os hepatócitos se proliferam e se diferenciam substituindo as células danificadas, restaurando o tecido hepático quando a agressão original cessa. Como é uma doença multifatorial, pode acontecer com animais de qualquer raça, independentemente do sexo e em qualquer idade, embora seja mais frequentemente relatado em animais adultos e senis.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Não se aplica


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


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Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.