Degeneração Cerebelar
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Alguns filhotes de cães e gatos podem apresentar sintomas neurológicos algumas semanas após o nascimento, sendo diagnosticados com degeneração cerebelar ou abiotrofia cerebelar. Após o desenvolvimento dos neurônios, algumas células começam a apresentar defeitos no metabolismo, o que impede o funcionamento normal dessas células, ocorrendo a morte dos neurônios acometidos.
O defeito existente nas células, apesar de não ser bem compreendido é considerado hereditário, ou seja, os pais passam para os filhotes geneticamente, e o período de início dos sintomas é variável de acordo com a raça do animal. Em cães, uma variedade de raças apresenta a degeneração cerebelar de forma genética, com cada raça apresentando peculiaridades. Cães Coton de Tulear apresentam o defeito relacionado a um processo autoimune no cão independentemente do sexo, enquanto em animais da raça Pointer inglês o defeito foi observado apenas nos machos.
Cães das raças Setter irlandês, Samoieda, Chow chow, Fox terrier, Collie, Border collie, Labrador e Beagle apresentam em geral a degeneração cerebelar de forma não progressiva. Os sintomas nesses casos aparecem já com poucas semanas de vida, porém a morte dos neurônios tende a estabilizar, não progredindo conforme o desenvolvimento do animal na vida adulta. Em raças como Kerry blue terrier, Setter irlandês, Pointer inglês, Setter gordon, Staffordshire terrier americano e Buldogue os sintomas de desenvolvimento da degeneração podem se iniciar de poucos meses até a fase a adulta com até seis a sete anos de vida do cão.
Em gatos, a degeneração cerebelar também ocorre de forma hereditária, porém menos relacionada a raças específicas, mas sim a genes que ocorrem nos gatos domésticos. Ainda em cães e gatos, a doença pode estar relacionada a infecções que ocorreram durante a gestação, nesse caso sendo observada poucas semanas após o nascimento.
-Hereditária
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso