Início Doenças

Diabetes Insípido

Tudo sobre:

DIABETES INSÍPIDO

Diabetes insípido é uma doença considerada rara em pequenos animais ocasionada por uma alteração no metabolismo da água pela síntese ou secreção deficiente do hormônio antidiurético (ADH) ou pela incapacidade dos túbulos renais em responder a esse hormônio. O hormônio antidiurético é produzido no hipotálamo, armazenado na hipófise e possui papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico do organismo.

Isso leva a uma alteração no mecanismo de excreção ou retenção da água fazendo com que o animal beba muita água, produza urina em grande quantidade e não tenha capacidade de concentrá-la (hipostenúria/ urina diluída). Tanto em cães como em gatos, a ingestão normal de água deve ser inferior a 60 mL/kg/dia enquanto a produção urinária pode variar de 20 – 45 mL/kg/dia. Deste modo, quando a ingestão de água ultrapassa os 100 mL/kg/dia e a urina produzida é superior a 50 mL/kg/dia há uma quadro de polidipsia e poliúria, respectivamente.

A Diabetes Insípido pode ser classificada de duas formas: central (DIC) - quando a produção do hormônio antidiurético está ausente ou diminuída; e nefrogênica (DIN) - quando os rins não são capazes de responder de forma correta ao hormônio. A causa mais frequente da DIC é dita como idiopática, no entanto ela pode ocorrer por trauma craniano, malformações hipotalâmico-hipofisária e neoplasias primárias ou metastáticas. Já a DIN pode ser de origem primária (familiar) ou adquirida (patologias renais e metabólicas que interferem na interação entre o ADH e os seus receptores nos túbulos renais; como hipocalemia, hipercalcemia, obstrução uretral, insuficiência renal, insuficiência hepática, hiperadrenocorticismo, hipoadrenocorticismo, hipertireoidismo, piometra etc).

O diagnóstico é estabelecido quando os exames laboratoriais fornecem resultados normais, descartando outras doenças que também podem causar sintomas parecidos e, após o teste de privação hídrica, o animal não concentra a urina de forma apropriada. Pode acometer animais de qualquer idade, raça ou sexo.

O prognóstico geralmente é bom quando não há comprometimento neurológico que sugira neoplasia hipofisária ou hipotalâmica. Nestes casos, quando a origem é um tumor, o prognóstico é ruim pois pode envolver sinais neurológicos graves e até mesmo óbito.

Dúvidas frequentes

Transmissão

- Não se aplica


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.