Não é considerada emergencial

Afeta cães e gatos

É transmissível para humanos

Não é contagiosa

Pode exigir exames complementares

Castração não influencia

Tudo sobre:

DIROFILARIOSE

Também conhecida como cardiopatia parasitária ou verme do coração, a dirofilariose é uma doença emergente de regiões tropicais e subtropicais, principalmente em regiões litorâneas que possuem condição climática viável para o parasita (umidade e temperatura). O agente causador dessa afecção é a Dirofilaria spp., um verme que pode atingir até 20 cm de comprimento (machos) e 30 cm (fêmeas). É transmitido por mosquitos como o Culex spp. e o Aedes spp., e possui duas subespécies bem frequentes: a Dirofilaria immitis com predileção pelas artérias pulmonares e ventrículo direito do coração e a Dirofilaria repens que apresenta preferência por tecido subcutâneo e localizações erráticas.

O hospedeiro de eleição é o canino doméstico, contudo, tem-se relato de serem capazes de infectar mais de 30 espécies distintas, sendo o gato e o ser humano hospedeiros acidentais. Sua maior incidência ocorre em cães entre três e cinco anos de idade, de regiões endêmicas, mais frequente em machos e cães de guarda ou grande porte, por serem animais mantidos no exterior da residência sendo mais propensos à picada do vetor.

A ocorrência em felinos é citada como rara, as teorias mais aceitas para tal afirmação são de que, a maioria dos vetores não gosta de se alimentar do sangue dos gatos, além disso, a espécie é considerada resistente à infecção, sendo necessária maior carga parasitária no momento da inoculação.

Ainda que a afecção tenha sido descrita há muitos anos e cada vez mais tem-se pesquisado novos mecanismo de tratamento e prevenção da doença, ela ainda segue sendo de grande preocupação e ascensão, e isso se deve ao fato de que as alterações climáticas, como o aquecimento global, venham tornando regiões anteriormente ditas como inóspitas ao vetor em áreas de risco, acrescido à intensa migração de seres humanos juntamente com seus pets, tornando possível que um animal contaminado mude para uma região indene, podendo se tornar um disseminador da doença.

A transmissão ocorre por meio da picada de mosquitos (vetores) contendo as larvas da dirofilariose em seu interior, ao ingerir o sangue do hospedeiro ele inocula essas larvas que realizam seu ciclo biológico no animal. Sabe-se ainda que a transmissão transplacentária também pode correr, sendo necessária atenção às gestantes positivas.

Uma das formas de identificar o parasita é a pesquisa de microfilárias realizada com sangue periférico, coletado preferencialmente no fim da tarde ou no início da manhã (período em que as microfilárias estão em maior concentração na corrente circulatória). Vale ressaltar que somente após cinco a seis meses da infecção é que torna-se possível a detecção das larvas no sangue. Também pode-se realizar o exame ELISA para detecção de antígeno, servindo como diagnóstico e determinação de eficácia terapêutica pois, espera-se que com correto tratamento, oito a 12 semanas após início da terapêutica os níveis sejam tão baixos que seja impossível a detecção no teste. 

Outros exames complementares podem ser realizados, como radiografia torácica, na qual pode-se identificar aumento de silhueta cardíaca (especialmente ventrículo direito) e tortuosidade das veias pulmonares; eletrocardiograma o qual sugere sobrecarga de câmara cardíaca direita e desvio de eixo; e o ecodopplercardiograma que pode diagnosticar a hipertensão pulmonar, constatar o aumento de ventrículo direito, podendo ainda, em infestações maciças, confirmar a doença pelo aparecimento de estruturas lineares (vermes) nos locais de eleição do parasito.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Picada de artrópodes

-Transplacentária


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

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