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Doença Valvar Degenerativa

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DOENÇA VALVAR DEGENERATIVA

Também denominadas endocardiose ou degeneração valvar mixomatosa, as doenças degenerativas valvares são alterações progressivas que acometem as valvas cardíacas, principalmente as atrioventriculares. Raramente diagnosticada em gatos, é a cardiopatia mais frequente em cães. De origem não totalmente elucidada, acredita-se que de herança poligênica, essa doença ocorre quando há degeneração do colágeno que forma as valvas cardíacas ao mesmo tempo em que ocorre a deposição de um material denominado glicosaminoglicano. A doença pode ocorrer em quaisquer valvas, porém a atrioventricular esquerda (mitral) é a mais acometida, e com menor frequência a tricúspide e semilunares.

Alguns estudos apontam os machos como mais acometidos, porém alguns trabalhos dizem que a diferença entre machos e fêmeas não é significante. Em relação à idade, os cães mais velhos são mais predispostos, visto que é uma doença progressiva. Em estudo realizado em São Paulo, observou-se que essa valvulopatia afeta cães mais velhos, com média de idade de 11 anos. Por apresentar essa epidemiologia frequentemente a alteração é denominada doença do cão velho.

Cães de pequeno e médio portes são os mais acometidos, não excluindo a possibilidade de cães de grande porte apresentarem a doença. Algumas raças possuem forte associação para a ocorrência da doença como o Poodle, Pinscher, Dachshund, Schnauzer, Cocker Spaniel, Maltês e Pequinês.

Conforme a doença progride, as válvulas apresentam pequenos espessamentos nodulares nas bordas, que vão progredindo, promovendo o encurtamento e redução do tamanho até que a coaptação das margens esteja comprometida gerando regurgitação do sangue em direção aos átrios.

Com a progressão da doença, os animais acometidos podem apresentar remodelamento cardíaco direito, esquerdo ou em ambos os lados, com dilatação de átrio e hipertrofia excêntrica da câmara, gerando sinais de insuficiência cardíaca.

Segundo o consenso sobre estadiamento de doenças cardíacas em medicina veterinária, realizado pelo American College of Veterinary Internal Medicine (ACVIM), há quatro estágios de classificação da doença baseados em sintomas e alterações cardíacas reconhecidas em exames, sendo o estágio A assintomático porém com alto risco de desenvolver a doença, B (B1, B2), C e D, sendo esse último para pacientes terminais refratários ao tratamento.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Caráter genético


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

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