Não é considerada emergencial

Afeta cães e gatos

Não transmissível para humanos

Não é contagiosa

Pode exigir exames complementares

Castração não influencia

Tudo sobre:

ENTEROPATIAS

As enteropatias são caracterizadas por distúrbios intestinais ou gastrintestinais de caráter crônico, que cursam com diarreia crônica, com duração superior a duas semanas e emagrecimento progressivo. Como esses sinais clínicos são comuns a uma diversidade de doenças, outras causas devem ser investigadas, como por exemplo distúrbios pancreáticos, hepáticos, renais, hipertireoidismo entre outras. Além disso, é necessário descartar enteropatias causada por verminoses e protozoários que também cursam com diarreias crônicas. 

As enteropatias podem ter origem no intestino delgado ou grosso e a efetividade do tratamento depende da investigação da origem da diarreia, bem como da causa base. Nas enteropatias de intestino delgado, é comum perda de peso, vômitos, defecação diarréica de frequência normal a aumentada, às vezes com melena (sangue digerido), sendo a presença de muco incomum. Já nas enteropatias de intestino grosso, a perda de peso é rara, a frequência de defecação está aumentada, vômitos são incomuns, e o muco e tenesmo (vontade urgente de defecar) são observados. Quanto à causa, as enteropatias podem ser classificadas em enteropatia responsiva a antibióticos, enteropatia responsiva à dieta e enteropatia responsiva a imunossupressores. Há ainda a enteropatia perdedora de proteínas, que não é uma doença em si, mas um agravante de doenças entéricas e a causa inicial deve ser investigada e tratada. Uma causa importante que justifica a perda de proteínas é a linfangiectasia, que é uma dilatação dos vasos linfáticos que ocasiona extravasamento da linfa, substância composta de proteína, lipídeos e células do sistema imune.

Alguns fatores parecem ser importantes na gênese das enteropatias, dentre estes, o desbalanço da microbiota intestinal, a desregulação imunológica, dieta inadequada e componentes genéticos. 

Nas enteropatias responsivas à dieta, os animais acometidos geralmente são mais jovens, a doença é mais branda e frequentemente os animais apresentam caracterśticas de acometimento do intestino grosso. Na maioria dos casos, a alteração da dieta é eficaz para um bom funcionamento intestinal. Essa nova dieta pode ser mantida ou descontinuada a critério do médico veterinário. 

Enteropatias responsivas a antibióticos estão intimamente associadas à disbiose (desequilíbrio da flora intestinal), acometem animais jovens, com predominância de cães de grande porte e a raça mais citada como predisponente é o Pastor Alemão. A maioria dos animais respondem bem ao uso de antibióticos, porém recaídas podem ocorrer.

Geralmente as diarreias crônicas recebem tratamento dietético, em caso de persistência realiza-se antibioticoterapia e em casos refratários se pensa em enteropatia responsiva a imunossupressores, em uma tentativa de exclusão, porém o diagnóstico histopatológico é aconselhável antes do tratamento medicamentoso. Existem alguns tipos de enteropatias responsivas a imunossupressores, algumas são características de raças específicas, como a enteropatia imunoproliferativa dos Basenji. Em gatos, a doença inflamatória intestinal pode ser enquadrada nesse grupo. Os animais acometidos geralmente são de meia idade a idosos, não há predisposição quanto ao gênero.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Caráter genético em alguns casos


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

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