Não é considerada emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Não exige exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
Os dentes nos cães e gatos são divididos em quatro grupos, sendo eles os incisivos, caninos, pré-molares e molares, tendo como função prender, cortar, dilacerar e triturar os alimentos. São estruturas calcificadas que, assim como os ossos, podem se quebrar, e consistem em coroa (porção fora da gengiva) e raiz, (porção coberta pela gengiva). O esmalte recobre a coroa do dente e é o tecido mais duro e mineralizado do organismo. A dentina corresponde ao principal componente de um dente adulto e é recoberta pelo esmalte na coroa e pelo cemento na porção da raiz. O cemento é um tecido duro e sem vascularização que cobre a raiz do dente, sendo menos calcificado que o esmalte e a dentina. A polpa é constituída por tecido conjuntivo, nervos, vasos sanguíneos e linfáticos.
As fraturas dentárias são uma afecção bastante comum. Cães e gatos podem fraturar os dentes em decorrência de traumas na boca, seja atropelamento, brigas, mordedura de objetos muito rígidos, quedas, maus-tratos, entre outros. O canino é o dente mais acometido em cães e em gatos.
Como os dentes possuem nervos em seu interior, na região da polpa dentária, uma fratura pode expor esta região e o nervo, levando a dores fortes. Outro problema que pode ocorrer de forma secundária é a infecção da polpa pela presença de bactérias e restos alimentares no local da fratura, e esta infecção pode chegar até a raiz dentária, comprometendo toda a estrutura do dente e do osso alveolar (osso onde o dente se insere), com formação até de abscessos. Normalmente, o problema só chama atenção do(a) tutor(a) quando ocorre o envolvimento da porção inervada, gerando uma “dor de dente” e sinais clínicos mais óbvios. Porém, ainda que a fratura não atinja diretamente essa região da polpa, é necessário tratamento odontológico para impedir problemas mais graves, mesmo nos casos onde o dente aparentemente está apenas “lascado” ou com trincas.
Toda fratura dentária precisa ser avaliada por um(a) dentista veterinário(a), profissional capaz de identificar o grau do problema e tratá-lo de forma adequada. Antigamente, a extração do dente fraturado era a única opção de tratamento, porém o desenvolvimento da área de odontologia veterinária trouxe novas perspectivas terapêuticas.
-Não se aplica
- Dor
- Inapetência
- Anorexia
- Sialorreia
- Apatia
- Mau hálito
- Agressividade
- Exame clínico e inspeção da cavidade oral e visualização direta do dente fraturado
- Radiografia intra-oral
Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
As opções de tratamentos são: tratamento do canal, obturação do dente, restauração do dente, coroa metálica ou em alguns casos a extração do dente. Apenas um especialista em odontologia veterinária possui a experiência e equipamentos para realização destes tratamentos. A extração dentária deve ser reservada a casos mais graves, onde já houve comprometimento do dente e de estruturas adjacentes, principalmente nas fraturas dos dentes caninos.
A ausência de um tratamento adequado pode ocasionar até infecções em outros órgãos, pois as bactérias da boca atingem a corrente sanguínea e podem se espalhar por todo o organismo.
Não fornecer objetos rígidos para o animal morder ou doer, como madeira, ferro, brinquedos de resina ou ossos naturais bovinos. Separar animais que tenham hábito de brigar, minimizando a chance de traumas por mordedura, bem como não permitir o acesso à rua sem acompanhamento de um responsável.
É necessário minimizar a chance de quedas de alturas significativas, principalmente para gatos.
O cuidado com os dentes, com escovação, visitas periódicas ao(à) Médico(a) Veterinário(a) e profilaxia dentária quando necessário, auxilia a manter a saúde dentária, reduzindo as chances de fraturas.
GIOSO, M. A. Odontologia para o clínico de pequenos animais. 2003 5ed. São Paulo: Roca. 202p.
ROZA, M. R. Odontologia em Pequenos Animais. 2004. Rio de Janeiro: L.F. Livros de Veterinária, 432p.
SAIDLA, J.E. Odontologia: Considerações, Genéticas, Ambientais e Outras. In: Ettinger, S.J. e Feldman, E.C. Tratado de Medicina Interna Veterinária: Doenças do cão e do gato. 2004. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. p.1184-1189.
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