Influenza
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A gripe canina, em geral, é uma doença viral contagiosa aguda e subaguda que causa alterações respiratórias por meio da ação do vírus da influenza canina (CIV). Um cachorro gripado, assim como acontece em humanos, pode ter diferentes sintomas e a gravidade deles pode variar muito de um indivíduo para outro.
A dificuldade em se diagnosticar o vírus da gripe (influenza) em cães é a semelhança dos sinais clínicos com outras doenças do sistema respiratório. A maioria dos relatos de casos de influenza está relacionada com a aglomeração de animais em canis, creches e centro de cuidados, assemelhando-se ao que ocorre com a "tosse dos canis".
O aparecimento dos sinais clínicos ocorre em menos de cinco dias após a infecção, sendo mais comum no segundo ou terceiro dia. Não há predisposição racial e tanto fêmeas quanto machos de qualquer idade podem ser afetados.
Em 2004, vírus da influenza foram isolados em cães da raça GreyHound e foi evidenciada a capacidade de transmissão entre os cães. Diferentemente do que se discutia até então, os vírus isolados nestes cachorros não eram os mesmos que afetavam os humanos, mas tinham origem nos vírus de equinos. Entretanto, um estudo em 2012 mostrou que um novo vírus H3N2 que infectou cães surgiu devido a um reagrupamento entre o H1N1 de origem humana e um de origem aviária. Outros estudos posteriores também mostraram novas recombinações do CIV, sugerindo que os cães têm papel crítico na recombinação e como reservatórios desses vírus, podendo transmitir para outras espécies, sobretudo aquelas com as quais têm mais contato, incluindo os seres humanos. Portanto, deve-se considerar o potencial zoonótico da influenza canina e o risco para a saúde pública, embora mais estudos epidemiológicos, evolutivos e patogenéticos sejam necessários.
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso