Insuficiência Renal Crônica
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Os rins são órgãos do sistema urinário responsáveis pela filtração e eliminação de resíduos não aproveitáveis ingeridos na alimentação ou produzidos pelo metabolismo normal do organismo. Esses resíduos são eliminados através da urina e as substâncias importantes retornam para a corrente sanguínea. Eles fazem também o controle do volume e composição dos líquidos corpóreos, que mantêm o ambiente estável para a manutenção das atividades celulares.
Eles são compostos por unidades estruturais, os néfrons. Quando os néfrons perdem sua função por lesões renais irreversíveis constitui-se a Insuficiência Renal Crônica, ou seja, os rins perdem a capacidade de excretar compostos nitrogenados, pode haver diminuição da diurese e ainda incapacidade de concentrar a urina. É considerada uma afecção comum na clínica de pequenos animais.
A princípio, o organismo do animal se adapta criando respostas compensatórias para tentar manter a função renal. No entanto, os esforços repetitivos se esgotam pela falta de sucesso.
Pode ter duas origens diferentes: a congênita ou familiar e a adquirida. Algumas raças de cães e de gatos já foram relacionadas com nefropatias congênitas que culminam em insuficiência renal crônica. A adquirida tem relação a fatores externos que lesionam os néfrons de maneira irreversível, seja por exposição à nefrotoxinas ou isquemias graves.
Além de perder sua capacidade excretora, a falha nos rins provoca a diminuição da produção de eritropoetina (hormônio extremamente importante na modulaçāo da eritropoiese) e calcitriol (forma ativa da vitamina D), causando anemia não regenerativa e hiperparatireoidismo secundário renal. E pode facilitar a ocorrência de hipertensão.
A evolução da doença pode ser variável em cada paciente. Em alguns, a função renal se mantém estável por semanas/ meses, outros perdem a função renal gradativamente durante meses/ anos, e outros ainda podem sobreviver anos com boa qualidade de vida.
A insuficiência renal crônica por muito tempo foi relacionada a senilidade do paciente, porém, estudos e relatos de caso têm demonstrado que pode acometer cães e gatos mais jovens.
Aparentemente não apresenta predileção sexual.
- Não se aplica
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso