É emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Pode exigir exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
Há uma infinidade de plantas consideradas tóxicas para cães, dentre elas as do gênero Cannabis sp., conhecida popularmente como maconha. Esta planta, usada comumente como droga recreativa, embora ilegal no Brasil, pode levar a intoxicação de cães e gatos, seja por inalação da fumaça expelida na queima, seja por ingestão de restos de cigarros e quaisquer partes da planta (raiz, caule, folhas ou flores), in-natura ou ressecadas.
Após ingerida pelo animal, a droga é metabolizada no fígado e o composto ativo formado tem ação principalmente no sistema nervoso central com sinais clínicos aparentes de 30 minutos a uma hora após a ingestão. No encéfalo, o princípio ativo interage com importantes neurotransmissores e se liga a receptores neuronais. Geralmente os animais se recuperam bem após instituído o tratamento, sendo raros os casos de morte por intoxicação, provavelmente devido a dose considerada letal para cães. Muitas vezes, por se tratar de uma substância ilegal no Brasil, os tutores não revelam ao médico veterinário que o animal ingeriu ou inalou a droga, então os relatos na literatura são escassos. Para que o tratamento seja efetivo é importante que o(a) médico(a) veterinário(a) saiba qual parte da planta ou composto foi ingerido. O óleo de haxixe, por exemplo, tem 10% de composto ativo da droga, enquanto folhas e flores secas têm entre 1 e 5%.
A intoxicação por maconha pode acometer cães e gatos de quaisquer raças, idade ou sexo.
-Não se aplica
Assintomático
Sinais inespecíficos (isolados ou em conjunto):
-Depressão do sistema nervoso
-Agressividade
-Hiperexcitabilidade
-Hiperestesia
-Ataxia
-Midríase
-Incontinência urinária
-Êmese
-Desorientação
-Sialorreia
-Tremores musculares
-Hipertermia
-Taquipneia
-Convulsões
-Coma
Associação de sinais clínicos, histórico de contato com a droga e/ ou seus subprodutos, epidemiologia e exames laboratoriais.
Exames que o médico veterinário pode solicitar:
-Dosagem do princípio ativo (tetra-hidrocarbinol) em plasma ou urina.
-Ultrassonografia abdominal
-Hemograma
-Função renal
-Função hepática
Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
O tratamento é baseado no tipo de composto ingerido, nos sinais clínicos e no tempo decorrido da ingestão. Se não houver sinais clínicos e a ingestão ocorreu em um intervalo de até duas horas, poderá ser induzido o vômito e realizar lavagem gástrica, o que deve ser sempre feito pelo médico veterinário devido ao risco de aspiração do conteúdo gástrico, além disso o composto ativo da maconha também possui propriedades antieméticas.
Uso de carvão ativado de quatro em quatro horas pode reduzir os níveis do composto ativo no organismo. Enemas também são indicados, mas devem ser realizados por um profissional.
Terapias de suporte e sintomática são importantes para manter o estado geral. São indicados fluidoterapia, controle medicamentoso para bradicardia e depressão respiratória, além de anticonvulsivantes em casos de hiperexcitabilidade e convulsões. Em alguns casos há necessidade de intubação orotraqueal e oxigenioterapia.
Alimentação leve e reposição eletrolítica podem ser necessárias por um período maior de tempo, pois o animal pode recusar-se a se alimentar como de rotina.
Animais domésticos não devem ter acesso a quaisquer tipos de drogas. Caso um pet ingira ou inale esses compostos tóxicos, é importante informar ao médico veterinário que tipo de composto foi ingerido pois a prioridade é o tratamento do animal.
FARACO, Maurício Ferreira e Silva; SESSEGOLO, Gabriela Marques; STEFANELLO, Carine Ribas. Intoxicação de um canino por cannabis sativa. Revista de Ciências Agroveterinárias. v.13, n. supl., p.25-26, 2013.
SAKATE, Michiko, KITAMURA; Eunice Akemi. Intoxicação por Plantas Ornamentais. Em: Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Marcia Marques Jericó; João Pedro de Andrade Neto; Márcia Mery Kogika. Ed. Guanabara Coogan, 1 ed., p. 2021-2023, Rio de Janeiro, 2015.
MIRANDA, Ana Luísa Soares de; SOTO-BLANCO, Benito; MELO, Marília Martins. Intoxicação de cães por drogas recreativas: maconha e cocaína. REVISTA CIENTÍFICA DE MEDICINA VETERINÁRIA. ano XIV, n. 28, p. 1-8, 2017. ISSN 1679-7353
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