Linfoma cutâneo epiteliotrópico
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As neoplasias (câncer) das células hematopoiéticas (sangue) são chamadas de linfoma, são tumores malignos originados da multiplicação desordenada das células da medula óssea, baço e linfonodos. O linfoma cutâneo epiteliotrópico, também chamada de micose fungóide, é a manifestação dermatológica mais comum de linfoma de células T (um tipo de linfócito), na qual os linfócitos neoplásicos tem um tropismo (preferência) pelo epitélio (pele). Representa 1% das neoplasias dermatológicas e 6% dos casos de linfoma e por isso é considerada uma neoplasia maligna rara em cães e gatos.
Não há registros de predileção sexual e algumas raças já foram descritas com maior frequência, embora não seja caracterizada uma predisposição racial propriamente dita - Cocker Spaniel Americano, Buldogue Inglês, Boxer, Golden Retrievers, Scottish Terriers, Briard, English Springer Spaniel, Beagle, Pastor Alemão e Cocker Spaniel Inglês.
Animais idosos são mais frequentemente acometidos, com faixa etária entre nove e 11 anos. Devido sua heterogeneidade clínica e achados microscópicos, o linfoma cutâneo epiteliotrópico pode ser dividido em duas variantes:
Síndrome de Sezary caracterizada pela intensa presença de células cancerígenas no sangue periférico; e reticulose pagetóide, em que as células neoplásicas ficam limitadas à epiderme.
Possui uma baixa resposta aos protocolos terapêuticos, tende a apresentar recidivas precoces e o paciente pode ter um baixo tempo de sobrevida, por isso é considerada muitas vezes uma doença com prognóstico ruim.
-Não se aplica
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso