Megaesôfago
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O esôfago é um órgão tubular que serve como passagem de alimento da cavidade oral para a cavidade gástrica. Mede em torno de aproximadamente 30 centímetros de comprimento, variando de acordo com a espécie, tamanho, idade e raça do animal. inicia-se próximo à cartilagem da laringe e termina no estômago, sendo dividido em porção cervical, torácica e abdominal. Em animais normais, o lúmen esofágico é colabado quando não há passagem de alimento.
O megaesôfago, também denominado ectasia esofágica, é uma dilatação que ocorre nesse órgão em casos de diminuição ou alteração no peristaltismo do mesmo, ou seja, da sua movimentação e consequente transporte alimentar, resultando em acúmulo de alimentos e água no esôfago, resultando em regurgitação.
As causas são muitas, podendo ser uma doença congênita (presente desde o nascimento), como consequência da persistência do quarto arco aórtico direito, secundária à desordens de inervação ou denervação esofágica, obstruções esofágicas parciais, inflamação da porção muscular do esôfago, verminoses ou ainda idiopática (causa desconhecida). Algumas causas responsáveis por megaesôfago secundário são: miastenia gravis, lupus eritematoso, neuropatias degenerativas, hipoadrenocorticismo, esofagite, cinomose e neoplasias.
Nos cães, raças como Schnauzer Miniatura, Pastor Alemão, Setter Irlandês, Sharpei e Labrador Retriever são predispostas à forma congênita da doença, e em gatos acomete mais frequentemente Siameses. Nesses casos, o animal apresenta sintomatologia de regurgitação logo após o desmame, ou seja, ainda filhote.
Não há predileção por sexo, podendo ocorrer tanto em machos quanto em fêmeas. A maioria dos cães é diagnosticada ainda filhotes, com dois a seis meses de idade, porém, caso a obstrução seja parcial, a sintomatologia pode tardar a ocorrer.
- Não se aplica
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso