Não é considerada emergencial

Afeta cães e gatos

Não transmissível para humanos

Não é contagiosa

Pode exigir exames complementares

Castração não influencia

Tudo sobre:

PERSISTÊNCIA DO DUCTO ARTERIOSO

O ducto arterioso é um canal arterial (ou seja, de vasos sanguíneos) que conecta a aorta descendente ao tronco da artéria pulmonar. Durante o período fetal, há a passagem de sangue da artéria pulmonar para a aorta, condição fundamental devido ao fato do pulmão ainda não ser funcional durante esta etapa.

Em condições normais, o pulmão passa a ser funcional logo após o nascimento, o que promove o fechamento do ducto arterioso através da contração realizada pela musculatura lisa. Assim, este ducto é transformado em um ligamento fibroso.

A persistência do ducto arterioso é uma anomalia vascular congênita, na qual não há fechamento desta estrutura após o nascimento. 

A forma mais comum do defeito é a chamada persistência do ducto arterioso clássica, em que ocorre sobrecarga de volume nas câmaras cardíacas esquerdas – já que a pressão arterial sistêmica é maior que a pulmonar, de forma a aumentar a carga do lado esquerdo do coração –, podendo levar a insuficiência cardíaca congestiva esquerda.

A segunda forma, denominada persistência do ducto arterioso reverso, na qual os animais apresentam pressão arterial pulmonar excessiva, desviando o sangue da artéria pulmonar para a aorta e assim provocando hipertensão arterial pulmonar. Esta alteração geralmente ocorre nos primeiros seis meses de vida.

É a anomalia cardiovascular congênita mais comum em cães, com maior incidência em filhotes de cães de raças puras como Maltês, Lulu da Pomerânia (Spitz Alemão), Chihuahua, Pastor de Shetland, English Springer Spaniels, Keeshond, Poodle, Yorkshire Terrier, Collie, Pastor Alemão e Bichon Frisé, sendo as fêmeas as mais acometidas. Em gatos é considerada rara, porém é descrita na literatura. 

O envolvimento genético na anomalia é descrito como relevante. As manifestações clínicas dependem da gravidade do desvio de sangue e da forma que este desvio se apresenta. Os animais podem permanecer assintomáticos por anos ou (mais raramente) nunca apresentar sinais clínicos relacionados ao defeito. Os sinais clínicos normalmente aparecem nos primeiros meses de vida.

Dúvidas frequentes

Transmissão

- Hereditária

- Congênita


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Health Plan Banner