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Tromboembolismo pulmonar

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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

O tromboembolismo pulmonar é a presença de coágulo dentro da artéria pulmonar ou do átrio direito (câmara cardíaca), o que geralmente provoca hipertensão pulmonar, com hipertrofia e alargamento do ventrículo direito (câmara cardíaca). Esse coágulo pode ser resultado de hipercoagulabilidade, estase do fluxo sanguíneo e/ ou lesões do endotélio vascular (camada de células que reveste os vasos internamente). 

Em seres humanos, o tromboembolismo pulmonar apresenta sintomatologia clínica bastante variada, podendo até estar ausente, mas também pode levar rapidamente à morte. A fisiopatologia do tromboembolismo pulmonar está associada à trombose venosa profunda. Nos humanos, existem diversos fatores de risco para seu desenvolvimento, tais como fratura da perna, quadril, prótese de joelho, utilização de contraceptivos orais, terapia de reposição hormonal, câncer, quimioterapia, entre outros. 

Nos animais, a sintomatologia clínica do tromboembolismo pulmonar também é inespecífica na grande maioria das vezes, sendo geralmente identificado apenas em exames post-mortem (necropsia). 

Em cães, o tromboembolismo pulmonar pode ser secundário a outras doenças, tais como hiperadrenocorticismo, dirofilariose, cardiomiopatias, neoplasia, coagulação intravascular disseminada (CID), sepse, síndrome nefrótica, pancreatite, trauma, hipotireoidismo, cirurgias e trombos em átrio esquerdo associados à infecção. 

Não existe predileção para determinada faixa etária, sexo ou idade, podendo ocorrer em qualquer cão. Porém, é mais comum em cães adultos e senis. 

Suspeita-se que existam alguns fatores de risco para a formação de tromboembolismo pulmonar em cães, sendo eles: cateterização venosa, administração excessiva de glicocorticoides exógenos, utilização de agentes citotóxicos, cirurgia recente e transfusão sanguínea.

Nos felinos, o tromboembolismo pulmonar é raramente diagnosticado e pouco se sabe sobre as características clínicas desta doença nesta espécie. Em relação à faixa etária, um estudo realizado com 25 animais identificou uma maior prevalência em animais jovens e senis, quando em comparação com animais de meia idade. Machos e fêmeas parecem ser igualmente afetados e, com frequência, gatos com tromboembolismo pulmonar apresentam outra doença concomitante, geralmente grave. Dentre elas, podem ser citadas: dirofilariose, neoplasias, anemia imunomediada, cardiomiopatia hipertrófica, pancreatite, nefropatia com perda proteica, encefalite, pneumonia, lipidose hepática, enteropatia com perda de proteína, peritonite infecciosa felina (PIF) e hipercortisolismo.

O tromboembolismo pulmonar pode causar o desenvolvimento de hipertensão arterial sistêmica e insuficiência cardíaca congestiva (ICC).

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Não se aplica


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.