Início >

Urolitíase por Cistina

Tudo sobre:

UROLITÍASE POR CISTINA

As urolitíases são definidas como a presença de cálculos (“pedras”) no sistema urinário, principalmente na bexiga e uretra. A formação destes cálculos pode ocorrer por diversos fatores como infecções urinárias crônicas e alterações no pH e densidade da urina (principalmente baixa densidade, ou seja, maior presença de água). A composição da urina está diretamente influenciada por fatores ambientais, como alimentação e hidratação, ou seja, ingestão inadequada de alimentos (gatos que comem ração para cães, alimentos derivados do leite etc) e de água pode auxiliar na formação de cristais, que por sua vez formarão os cálculos. É uma afecção comum em cães e gatos e a sua forma obstrutiva, ou seja, quando há um bloqueio do fluxo de urina no trato urinário, é mais comum nos machos devido a uma uretra mais estreita. Alguns estudos também apontam para a influência genética na formação dos cálculos, principalmente em algumas raças de cães como o Dálmata.

Como os cálculos são estruturas mineralizadas, diversos fatores vão influenciar na sua composição, com diferentes modos de formação e crescimento a partir de uma matriz. A cistina é um aminoácido (estrutura que compõe uma proteína) caracterizado pela presença de enxofre e a sua excreção é um defeito hereditário no metabolismo dos tubos renais que leva à eliminação excessiva de outros aminoácidos não essenciais. A cistina é pouco solúvel em água, consequentemente, pode ocorrer sua precipitação (formação de cristais) na urina e posterior formação de um cálculo. 

A cistinúria (eliminação de cistina na urina) pode ser do tipo I ou do tipo II. No tipo I, os animais acometidos são machos jovens e ocasionalmente fêmeas; no tipo II a prevalência é maior na fase tardia de vida do animal e seu componente genético é desconhecido. Os Labradores Retriever são cães altamente predispostos. Outro fator que contribui para a formação dos cálculos é a acidez urinária (pH baixo).

Especialmente este tipo de cálculo acomete mais predominantemente a espécie canina e machos (de 98 a 100% dos casos). As formas obstrutivas são mais graves e podem gerar problemas renais e sistêmicos importantes. 

Dúvidas frequentes

Transmissão

A doença não é diretamente transmitida, mas a predisposição genética é passada de pais para filhotes da ninhada (hereditária).


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Health Plan Banner