É emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Pode exigir exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
As aranhas são artrópodes amplamente distribuídos pelo mundo e estão dentro do grupo de animais caracterizados como peçonhentos, que são aqueles com a capacidade de produzir substâncias tóxicas que causam efeitos nocivos aos outros animais.
É importante ressaltar que os animais peçonhentos são aqueles que possuem glândulas produtoras de peçonha, sendo capazes de injetar a toxina por meio das presas, ferrões ou espinhos. Já os animais venenosos são aqueles que causam envenenamento de forma passiva, ou seja, por ingestão ou contato direto.
Na clínica de pequenos animais os acidentes com aranhas estão principalmente relacionados a dois gêneros específicos, Loxosceles e Phoneutria, popularmente conhecidas como “aranha-marrom” e “armadeira”, respectivamente.
As aranhas-marrons possuem hábitos noturnos e mesmo não apresentando comportamento agressivo podem picar quando se sentirem ameaçadas. Como sua picada é indolor, é relativamente comum o(a) tutor(a) não saber o que houve com o animal.
As armadeiras também apresentam hábitos noturnos, entretanto, diferentemente das aranhas-marrons, são consideradas muito agressivas. É comum encontrá-las escondidas em troncos, palmeiras, bromélias, dentro de sapatos e em bananeiras, sendo conhecidas como “aranha-das-bananeiras”. Sua picada causa dor intensa no local.
Acidentes com aranhas do gênero Loxosceles são pouco descritos em pequenos animais devido a não captura e identificação da aranha.
Pode acometer qualquer raça, idade e gênero.
-Não se aplica
Em relação à picada de aranha-marrom, a manifestação clínica pode ser de duas formas.
Cutâneo-necrótico:
- Lesão inflamatória no local da picada com evolução para necrose e ulceração
- Edema
- Eritema
- Dor local depois de algumas horas
- Pirexia
- Mal estar
- Equimose
- Exantema
- Vesículas e bolhas após 36 a 48 horas da exposição ao veneno
Cutâneo-visceral ou sistêmica:
- Quadro cutâneo-necrótico associado
- Anemia hemolítica
- Icterícia
- Oligúria
- Hemoglobinúria
- Anúria
- Hematúria
- Trombocitopenia
- Insuficiência renal
- Leucocitose
- Tempo de coagulação elevados
- Elevação das enzimas hepáticas
Em relação à picada da aranha armadeira
Quadros leves
- Dor
- Edema
- Eritema discreto
- Taquicardia
- Agitação
Quadros moderados a graves
- Dor intensa não localizada
- Êmese
- Sialorreia
- Hipotensão
- Hematoquesia
- Arritmias cardíacas
- Bradicardia
- Insuficiência cardíaca
- Edema pulmonar
- Dispneia
- Convulsão
- Tremores musculares
- Priapismo
- Ejaculação precoce
- Midríase
- Hipotermia
- Choque
- Coma
Associação entre anamnese com histórico detalhado e exames físico e complementares.
Exames que o(a) Médico(a) Veterinário(a) pode solicitar/ realizar:
- Hemograma completo
- Bioquímico - função hepática
- Bioquímico - função renal
- Urinálise
- Ultrassonografia abdominal
- Radiografia torácica
*A visualização da aranha pelo(a) responsável auxilia muito no diagnóstico, embora, nem sempre seja possível.
Observação: A realização e a definição da necessidade destes e outros exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
Para os dois gêneros de aranhas existem antídotos, entretanto, os mesmos não são disponibilizados para uso Médico Veterinário, apenas humano. Assim, a conduta no caso de picadas por aranha-marrom é a limpeza da lesão com antissépticos, administração de anti-histamínicos, corticosteroides, analgésicos, fluidoterapia e diuréticos a fim de evitar lesões renais. O uso de antibióticos é recomendado em situações de infecções bacterianas secundárias.
No caso de picada por armadeira, o tratamento recomendado é sintomático e de suporte, com antiemético, fluidoterapia, analgesia, oxigenoterapia e sedativos.
Evitar que os animais tenham acesso a locais com entulhos, matéria orgânica (ex.: folhas) e mata a fim de minimizar as chances de acidentes envolvendo aranhas.
DUARTE, et al. Lesão dermonecrótica em um gato atribuída a envenenamento por Loxosceles - Relato de caso. ARS Veterinária, v. 34, n. 2, p. 83-87, Jaboticabal, SP, 2018.
MÖRSCHBÄCHER, et al. Acidente aracnídico em um cão: relato de caso. Veterinária em Foco, v. 3. n. 2, jan./jun. 2012.
RIBOLDI, E. O. Intoxicação em pequenos animais: uma revisão. Monografia (Graduação em Medicina Veterinária) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.
SOUZA, et al. Dermonecrose em região torácica lateral esquerda em um cão: lesões compatíveis com Loxoscelismo - Relato de caso. Revista Eletrônica Biociências, Biotecnologia e Saúde, n.12, mai./ago. 2015, Curitiba.
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