Displasia Microvascular Hepatoportal
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A displasia microvascular hepatoportal (DMH) é uma alteração na anatomia de vasos que drenam e irrigam o fígado. É considerada microscópica e só é diagnosticada devido à sua relação com doenças macroscópicas, ou seja, mais facilmente visualizadas em exames de imagem, que são os desvios portossistêmicos (anomalias circulatórias hepáticas).
Trata-se de uma alteração congênita, sem tratamento definitivo que reverta o problema, sendo pouquíssimo relatada na medicina veterinária. Quando ocorre, está associada apenas à espécie canina.
Acomete cães bem jovens e os sinais normalmente só se manifestam no primeiro ano de vida se houver outra anomalia em conjunto. Sozinha, a DMH pode se apresentar a partir dos quatro anos de idade ou mais, quando ocorre redução das ramificações venosas e aumento das artérias, além de uma fibrose local.
É bastante difícil diferenciar essa alteração de outras anomalias vasculares, pois muitas vezes ocorrem em conjunto. Na maioria dos casos, o distúrbio apresenta-se de forma subclínica, ou seja, sinais clínicos inespecíficos e intermitentes devido ao aumento da pressão hepática. Pode gerar aumento no tamanho do fígado (hepatomegalia) e evoluir para infecções graves, se ocorrer em conjunto com outras alterações. Resulta em alterações histológicas, ou seja, no parênquima e nas células, que se assemelham ao desvio portossistêmico.
Se a DMH ocorre de forma individual, os sinais são brandos ou ausentes e as manifestações clínicas ocorrem em animais não tão jovens, sendo mais comum em raças de pequeno porte. A DMH está mais relacionada à hipertensão da veia porta e por isso leva algum tempo para se manifestar nos cães acometidos.
- Congênita - não infecciosa
- Hereditária - não infecciosa
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso