Encefalopatia Isquêmica Felina
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A encefalopatia isquêmica felina (EIF) é uma afecção neurológica ainda pouco compreendida e estudada. Trata-se de uma doença em que ocorre isquemia de regiões do cérebro, ou seja, o sangue não chega a determinados locais que, sem a nutrição necessária para as células, perdem sua função e há degeneração do tecido nervosos. O sistema nervoso central (SNC) é rapidamente afetado por falta de vascularização, por isso os sinais clínicos têm o início hiperagudo. A maioria dos estudos em animais advém da literatura humana, uma vez que as lesões isquêmicas (como o AVC - Acidente Vascular Cerebral) são consideradas problemas graves e acometem um elevado número de pessoas atualmente.
Uma das causas de EIF é a presença de larvas de mosca do gênero Cuterebra (miíase) no sistema nervoso, após migrarem das narinas (migração transnasal) e bloquearem a passagem do sangue e sua chegada a diversas regiões do SNC. Outra causa é o acidente vascular, que consiste no espasmo de artérias cerebrais, os chamados vasoespasmos, que “fecham” o vaso responsável pelo transporte do sangue. Porém, o que leva estes vasos a sofrerem esta alteração não é totalmente definido, mas nestes casos os pacientes mais acometidos são geriátricos, principalmente em decorrência da síndrome da disfunção cognitiva. É relatado que qualquer estímulo danoso ao sistema nervoso, como infecções e traumas, leva à produção e liberação de radicais livres e consequentemente aos vasoespasmos.
Alguns sinais, como a convulsão, surgem como complicação e podem aparecer meses depois do infarto cerebral, ou seja, o início da doença é súbito, mas a evolução do quadro pode durar de dias a meses.
-Não se aplica
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