Epidermólise bolhosa
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É uma doença em que ocorre perda das células que formam a pele, que se torna extremamente frágil e perde sua integridade, formando lesões em forma de bolhas. Normalmente o defeito na composição da pele do animal tem origem em mutações genéticas e, nesta forma hereditária, o filhote muitas vezes não consegue sobreviver devido às infecções secundárias, impossibilidade de se alimentar e perda de moléculas importantes como água e proteínas através das lesões.
É uma doença rara e pouco estudada em animais, mas é bem descrita em humanos (apesar de não se tratar de uma zoonose, seres humanos também podem desenvolvê-la). Existem relatos mais frequentes em bovinos e caprinos. Uma forma mais rara de epidermólise bolhosa é a adquirida, que se trata de uma doença autoimune, ou seja, o próprio organismo produz células de defesa contra a estrutura da pele. Os animais com essa condição normalmente se lesionam com o menor dos atritos, devido à sensibilidade da pele.
A classificação da doença em animais segue o mesmo critério usado para humanos, sendo dividida em três categorias principais: epidermólise bolhosa simples, que é uma alteração mais superficial; epidermólise bolhosa juncional, que afeta principalmente áreas de transição de pele e mucosa; e epidermólise bolhosa distrófica, com lesões mais profundas e graves. Os achados clínicos e patológicos são semelhantes em todos os tipos, variando apenas na intensidade e é necessário uma investigação criteriosa para diferenciar a epidermólise bolhosa do pênfigo.
Em alguns casos, a doença pode assumir uma forma extracutânea e atingir órgãos internos, com comprometimento sistêmico grave. Os principais sistemas acometidos são o digestório e urinário.
- Hereditária e congênita - não infecciosa
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