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Espondilomielopatia cervical (Síndrome de Wobbler)

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ESPONDILOMIELOPATIA CERVICAL (SÍNDROME DE WOBBLER)

A espondilopatia cervical, também denominada de espondilopatia cervical caudal, má articulação cervical caudal, instabilidade vertebral cervical ou Síndrome de Wobbler, é um síndrome neurológica caracterizada por compressão da medula espinhal e suas raízes nervosas na altura da 5ª, 6ª e 7ª vértebras cervicais, resultando em um quadro clínico de ataxia dos membros torácicos, podendo haver ou não dor cervical, déficit neurológico dos membros pélvicos ou até mesmo quadriplegia. Podem estar envolvidas também alterações na 2ª, 3ª e 4ª vértebras cervicais. 

Os sinais clínicos podem ser agudos ou crônicos, evoluindo lentamente, e podem estar associados a episódio traumático anterior. Essa afecção acomete principalmente cães de raças grandes, tais como Dobermann, Dogue Alemão, São Bernardo, Weimaraner e Labrador Retriever. Mas pode afetar cães de raças menores, como o Basset Hound. Além disso, o intervalo de idade comum do aparecimento da doença varia de três a 10 meses, podendo aparecer em animais adultos. Os cães machos são mais acometidos do que as fêmeas. 

A etiologia da espondilopatia cervical não é completamente compreendida, mas está associada a alterações da conformação vertebral, sendo multifatorial, envolvendo deformação vertebral, má articulação vertebral, subluxação, osteocondrose, defeitos da cartilagem, estreitamento dos aspectos craniais das vértebras afetadas, hiperplasia do ligamento amarelo, formação de osteófitos e hiperostose das lâminas vertebrais. Essas alterações levam secundariamente à estenose (diminuição) do canal vertebral, bem como instabilidade vertebral e protusão do disco intervertebral (hérnia de disco). Fatores nutricionais como a suplementação excessiva de cálcio pode levar à diminuição da reabsorção óssea e consequentemente à estenose do canal vertebral. A lesão causada pelas alterações vertebrais pode ser dinâmica e resultar em sinais clínicos apenas em momentos de flexão ou extensão do pescoço, ou ser permanente.

Dúvidas frequentes

Transmissão

- Não se aplica


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.