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Estenose retal

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ESTENOSE RETAL

O reto é a porção final do intestino grosso e se conecta ao ânus, a região mais externa e que promove o contato com o meio externo. 

As estenoses, ou seja, o estreitamento anormal desse órgão, podem ser congênitas (deformação presente no nascimento) ou adquiridas (quando ao longo da vida o animal desenvolve uma doença primária que leva à estenose). Na forma congênita, que é rara, muitas vezes pode estar relacionada à atresia anal, outra malformação do sistema digestório em que não há abertura do ânus durante o desenvolvimento embrionário. Já em relação às causas adquiridas, estas são diversas: tumores, inflamação intensa, tecido de cicatrização, consequência de cirurgias ou traumas.

As fêmeas são quase duas vezes mais predispostas ao mau desenvolvimento retal do que machos, mas a prevalência real desse problema ainda é pouco conhecida, pois muitos pacientes vêm a óbito anteriormente ao diagnóstico. Em felinos, o diagnóstico é mais incomum, mas essa espécie também é acometida pelas formas congênita e adquirida. 

Os recém-nascidos portadores da estenose retal congênita tendem a não se desenvolver bem e vão a óbito antes que a alteração seja notada. Em outros casos, o organismo forma uma fístula (conexão anormal) para permitir a saída das fezes. Nas fêmeas a abertura dessa fístula, ou seja, uma saída “secundária” para as fezes, é mais fácil, pois ocorre pela vagina, que tem íntimo contato com o reto. Nos machos, a resolução temporária que o organismo promove é mais difícil e, quando acontece, a fístula se abre na uretra. 

A estenose retal adquirida está frequentemente relacionada com doenças que demandam tratamento cirúrgico e remoção de uma parte do órgão, o que acaba gerando tecido cicatricial abundante em uma região já encurtada. 

A estenose pode ser total, funcionando como uma obstrução completa do tubo digestivo na sua porção final, ou parcial, quando ainda há um certo espaço para a passagem das fezes para o ânus e consequentemente para o ambiente.

Dúvidas frequentes

Transmissão

- Congênita (em alguns casos) 


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

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