Hiperlipidemia
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Hiperlipidemia é o aumento de triglicerídeos, colesterol ou ambos no sangue. Em jejum, o estado de hiperlipidemia é considerado anormal e pode significar que a produção está acelerada ou que a degradação de lipoproteínas está retardada, as quais são o sistema de transporte que carregam os triglicerídeos insolúveis em água e o colesterol pela parte fluida do sangue.
Após a digestão e absorção, os triglicerídeos e o colesterol são transformados pelas células intestinais em partículas chamadas quilomicrons, que são secretadas na linfa mesentérica e chegam à corrente sanguínea. Eles são expostos a uma enzima responsável por desmembrá-los para liberar ácidos graxos e glicerol. Esses ácidos graxos podem ser reagrupados e armazenados em forma de gordura ou podem ser usados como energia para as células.
Os quilomícrons estão presentes no plasma sanguíneo em torno de 30 minutos a duas horas após uma refeição gordurosa e a hidrólise (quebra) se completa dentro de seis a 10 horas. A hiperlipidemia, então, é a consequência da ingestão excessiva de lipídios e carboidratos na dieta, da produção endógena excessiva, da grande mobilização de lipídios ou ainda da liberação ineficaz das lipoproteínas.
A hiperlipidemia pós-prandial (após as refeições) é uma manifestação fisiológica normal e transitória que se resolve entre duas a 10 horas. No entanto, caso esse período se prolongue ou a manifestação seja permanente considera-se uma anormalidade patológica de origem primária (fatores genéticos e familiares) ou como consequência de uma outra alteração/ enfermidade (hipotireoidismo, diabetes melito, hiperadrenocorticismo, pancreatite, colestase, insuficiência hepática, síndrome nefrótica e induzida por medicamentos).
Algumas raças de cães já foram descritas como mais predispostas à hiperlipidemia: Schnauzer Miniatura, Doberman, Pinscher e Rottweiller. No entanto, idade e sexo parecem não influenciar na prevalência.
-Não se aplica
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso