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Hipoplasia Testicular (Cães)

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HIPOPLASIA TESTICULAR (CÃES)

A hipoplasia testicular é uma condição congênita definida pelo subdesenvolvimento das gônadas masculinas, ou seja, o desenvolvimento incompleto ou defeituoso dos testículos, que apresentam tamanho reduzido em relação aos animais de mesma idade. O defeito pode ter influência hereditária, porém também é considerada a possibilidade de influência nutricional durante a gestação, como deficiências de minerais que podem afetar o desenvolvimento embrionário. 

A hipoplasia testicular pode ser unilateral ou bilateral, ou seja, pode acometer os dois testículos, ou pode estar presente em apenas um, mantendo o desenvolvimento e funcionamento normal das glândulas presentes no outro testículo. Quando unilateral, a hipoplasia testicular é mais frequente do lado esquerdo e resulta em testículos de tamanhos diferentes que podem ser mais facilmente observados visualmente.

Como resultado da falha no desenvolvimento dos testículos, a produção das células reprodutoras masculinas, os espermatozóides, fica prejudicada. O principal problema observado é a produção reduzida de espermatozóides, ou ainda a ausência deles, dificultando a eficiência reprodutiva, ou nos casos de ausência de células reprodutivas, impedindo a reprodução dos animais acometidos.

Apesar de apresentar falhas no que diz respeito aos aspectos reprodutivos (dificuldade ou impossibilidade de reproduzir), em geral as células de Leydig, responsáveis pela secreção de testosterona, não são afetadas, portanto, o animal pode apresentar libido como qualquer outro. Outros aspectos de desenvolvimento corporal que estariam relacionados à ausência ou diminuição nos níveis de testosterona, também não são observados nesses casos, já que seus níveis se mantêm dentro do normal.

O diagnóstico somente deve ser realizado após a maturidade sexual dos cães, ou seja, entre um e dois anos de idade, dependendo da raça e porte do animal. Sua severidade e impossibilidade para fim reprodutivo depende do quão subdesenvolvido o órgão se apresenta e se a enfermidade é uni ou bilateral. A importância do diagnóstico (mesmo quando o animal não é criado para fins de reprodução) está relacionada à diferenciação da hipoplasia testicular e degeneração testicular, que corresponde à destruição das células gonadais, podendo estar relacionada a processos infecciosos.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Congênito (nāo infeccioso)


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

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