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Infecção pelo vírus formador de sincício felino

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INFECÇÃO PELO VÍRUS FORMADOR DE SINCÍCIO FELINO

O Espuma vírus felino (FeFV), denominado anteriormente como vírus formador de sincício felino (FeSFV), é um vírus da família Retroviridae que tem capacidade de se integrar ao genoma do hospedeiro, produzindo sincício (células multinucleares) com uma a duas semanas após a infecção. É um agente altamente prevalente em gatos saudáveis e doentes, variando de 4 a 50% conforme a idade, localização geográfica e ambiente nos quais o gato vive. A prevalência é de 50% para animais que têm acesso livre ao ambiente externo. Outros mamíferos podem ser infectados pelo FesFV. 

O vírus infecta os linfoblastos, células de defesa, e resultam em alterações no momento da replicação, com formação de sincício e fragmentação do DNA. Desta forma, o vírus pode causar alterações no sistema imune do felino infectado.

Sabe-se que infecções pelo vírus da FeLV (vírus da leucemia felina) podem resultar em imunossupressão do animal, potencializando a infecção causada pelo FeFV. Além disso, estudos demonstraram também que a taxa de isolamento do FeFV é significativamente maior em animais infectados com a FIV (Vírus da imunodeficiência felina).

Existem duas formas da doença, sendo a primeira caracterizada por osteoporose e proliferação periosteal periarticular, e a segunda por erosões periarticulares, colapso do espaço articular e deformações articulares. Foram evidenciados vírus da FeFV em todos os gatos diagnosticados com poliartrite crônica infecciosa em um trabalho realizado em 2006. No caso da poliartrite crônica progressiva, os animais mais comumente afetados são machos e apresentam faixa etária variando de 1,5 a cinco anos de idade. 

Pouco se sabe sobre a transmissão deste vírus, mas acredita-se que a via intrauterina possa ocorrer, e que o vírus pode ser isolado no sangue e na saliva. Uma vez que existe uma alta correlação entre o vírus da FIV e da FeFV, acredita-se que a mordedura seja uma forma importante de transmissão. 

Dúvidas frequentes

Transmissão

- Intrauterina (não comprovada totalmente)

- Mordedura (não comprovada totalmente)


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.