Leucodistrofia das células globoides
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A Leucodistrofia das células globóides, também chamada de Esfingolipidose, é uma doença hereditária que acomete principalmente cães das raças Cairn Terrier e West Highland White Terrier, apesar de já ter sido descrita em Beagles, Australian Kelpie, Spitz Alemão, Poodle miniatura, Basset Hound, Dálmata e Bluetick Hound. Também já foi relatada em felinos.
A mielina é uma membrana característica que recobre o axônio dos neurônios. A alteração genética que caracteriza esta doença, provoca a deficiência de uma enzima atuante no metabolismo da mielina, provocando a deposição de substâncias tóxicas para as células nervosas. Essas substâncias tóxicas, com o tempo, se acumulam no organismo, causando lesão direta às células e prejudicando o funcionamento do sistema nervoso.
Em decorrência das falhas provocadas pelas toxinas acumuladas, os animais podem desenvolver sintomas nervosos que já são apresentados algumas semanas após o nascimento ou em até os primeiros meses de vida, variando entre início e progressão dos sintomas de acordo com a raça do animal. Em geral, os terriers, animais mais comumente acometidos, apresentam os sintomas logo nas primeiras semanas de vida, já os da raça poodle começam a ter sinais neurológicos por volta dos primeiros meses com evolução mais lenta até os primeiros anos de vida. Em casos raros, alguns cães podem apresentar o início dos sintomas tardiamente com até um a dois anos de idade.
Esses sintomas geralmente têm início com a perda das funções nervosas das pernas, dificultando ou impossibilitando a movimentação voluntária dessa região do corpo do animal. São frequentemente observadas alterações de comportamento, sensibilidade e reflexos do cão, além de fraqueza e redução do tônus muscular.
-Hereditária
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