Não é considerada emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Pode exigir exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
Os rins são órgãos de grande importância para a manutenção do equilíbrio hemodinâmico do indivíduo, desempenha funções como o equilíbrio hidro-eletrolítico, filtragem dos componentes sanguíneos (permitindo a permanência de eletrólitos vitais) e eliminação de componentes tóxicos pela urina e regulação da pressão do animal e produção de hemácias por meio da ação de hormônios.
As neoplasias renais são muito raras na clínica de pequenos animais, correspondendo a 2% dos casos e quase em sua totalidade são de caráter maligno, sendo mais relatados os linfomas, carcinomas e nefroblastomas. São mais comuns os comprometimentos renais decorrentes de metástases de neoplasias como os hemangiossarcomas, melanomas e mastocitomas ou até mesmo de carcinomas e linfomas primários de outros órgãos.
Os linfomas são proliferações exacerbadas de linfócitos que sofreram mutações e se tornaram malignos. Sua ocorrência nos rins é mais frequente em felinos e, diferentemente dos outros linfomas, não se tem comprovação da correlação com animais positivos para retroviroses (FIV e FeLV). Cita-se o Siamês como mais predisposto, assim como animais com meia idade a idosos.
Os carcinomas são neoplasias malignas de alta prevalência na rotina, porém, o comprometimento primário renal é muito raro e sua origem provém do tecido epitelial renal que sofreu mutações genéticas e passam a se proliferar intensamente. Usualmente, os carcinomas comprometem um único rim e animais idosos são mais propensos ao seu desenvolvimento. Além do carcinoma renal, outras variações podem ocorrer: adenocarcinoma tubular, carcinoma papilar, cistadenocarcinoma, carcinoma de células escamosas, entre outras.
Já os nefroblastomas são neoplasias malignas provenientes de tecido embrionário, ou seja, decorrem de transformações ocorridas durante o processo de diferenciação celular embrionária para formação dos componentes renais. Outra teoria a respeito de sua origem defende que os nefroblastomas se formam como resposta à transformação de restos de tecido embrionário que persistem mesmo após o nascimento. É uma doença congênita, formada ainda no momento fetal. Acomete filhotes principalmente e sua ocorrência é considerada rara.
Outras neoplasias renais primárias também podem acometer pequenos animais como adenoma, condroma, hemangioma, hamartoma, teratoma, lipossarcoma, leiomiomas etc.
-Não se aplica
Os sinais clínicos podem variar de acordo com a localização específica da neoplasia, a dimensão, evolução e ocorrência ou não de metástases, mas de forma geral podem desenvolver:
- Letargia
- Anorexia
- Emagrecimento progressivo
- Êmese
- Poliúria
- Polidipsia
- Hematúria
- Desidratação
- Melena
- Mucosas pálidas a congestas
- Distensão abdominal
Associação entre histórico detalhado, epidemiologia e exames físico e complementares. O(a) médico(a) veterinário(a) pode solicitar:
- Hemograma completo
- Proteínas totais + frações
- GGT
- AST - TGO
- Ureia
- Creatinina
- Urinálise simples
- Ultrassonografia abdominal
- Radiografia abdominal
- Radiografia torácica (pesquisa de metástase)
- Tomografia computadorizada
- Biópsia
- Histopatologia (material obtido por meio de biópsia auxilia em determinar o tipo de neoplasia e sua composição)
Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
O tratamento mais indicado nos casos em que não há metástase ou neoplasias primárias em outros órgãos, fundamenta-se em: cirurgia de remoção renal quando há comprometimento unilateral ou as distintas opções de terapias como poliquimioterapia (associação do fornecimento de fármacos orais e intravenosos) ou radioterapia.
Quando opta-se pela remoção de um dos rins, vale ressaltar de que o rim remanescente necessitará de acompanhamento constante, pois exercerá hiperfuncionalidade tentando manter a estabilidade do animal. Por isso, é comum o desenvolvimento de insuficiências renais pré ou pós-operatórias, sendo necessário suporte com uso de fluidoterapia, protetores de mucosas, dietas terapêuticas e analgesia.
Ressalta-se ainda que ao fazer a quimioterapia, em alguns casos, pode-se ter como efeito colateral a ânsia, êmese e hiporexia, portanto, manejar essas condições é vital, com o fornecimento de antieméticos, protetores de mucosa nos casos de ocorrência de êmese, para proteger o esôfago da acidez do conteúdo, ou ainda fornecer estimulantes de apetite.
Não existe mecanismo de prevenção da afecção já que esta se baseia em predisposição genética. O que se pode indicar é a realização de acompanhamento constante dos animais com o(a) médico(a) veterinário(a) para que se possa haver detecção da doença (e de outras afecções) ainda no começo e sem desenvolvimento de metástases, melhorando o prognóstico do animal.
CRUZ, Débora Loussinian. Linfoma Primário Renal em Cão: Relato de Caso. 2010. 48 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) - Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2010.
ALMEIDA, Daniela de; TORTELLY, Rogerio; FALCÃO, Marcos Vinicius de Castro; CARVALHO, Cosme Vanderlei da Silva. Adenocarcinoma renal no cão (Canis familiaris). Revista Brasileira de Ciências Veterinárias, [s. l.], v. 8, n. 1, p. 63 - 64, 2001.
DALECK, C. R.; ALONSO, R. F.; DE NARDI, A. B.; SILVA, M. C. V.; EURIDES, D. Carcinoma Renal em Cão. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, [s. l.], v. 41, p. 120, 2004.
EUGÊNIO, Flavia de Rezende; SAKAMOTO, Silmara Sanae; FERRARI, Heitor Flávio; LUVIZOTTO, Maria Cecilia Rui. Nefroblastoma em Cão de 4 meses: Relato de Caso. Veterinária e Zootecnia, [s. l.], p. 38 - 44, 2011.
COLETO, Arlinda Flores; GUNDIM, Lígia Fernandes; MOREIRA, Thaís de Almeida; DIAS, Raíra Costa; JOSÉ, Larissa Pandeló. Nefroblastoma em Cão – Relato de Caso. Enciclopédia Biosfera - Centro Científico Conhecer, [s. l.], v. 10, n. 19, p. 1342 - 1349, 2014.
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