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OMAS - Meningiomas, Astrocitomas, Oligodendrogliomas e Ependimomas

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OMAS - MENINGIOMAS, ASTROCITOMAS, OLIGODENDROGLIOMAS E EPENDIMOMAS

As neoplasias intracranianas são a causa mais comum de disfunção neurológica em cães e gatos de meia idade e idosos, sendo reportada a incidência de 14,5 e 3,5 em 100.000 cães e gatos, respectivamente. Os principais tipos de neoplasias são os meningiomas e os gliomas. Nos gatos, a idade média de animais afetados por tumor cerebrais é acima de 10 anos, e as raças mais acometidas são os “domestic shorthaired cat” (Gato Doméstico de Pelo Curto). Tanto em cães como em gatos, não há predileção sexial para a ocorrência desse tipo de afecção. 

O meningioma é o tumor benigno de sistema nervoso central (SNC) mais comum de cães e gatos, sendo originado das meninges (dura-máter, aracnoide e/ ou pia-máter), mais comumente da aracnoide. Ele pode acometer diversas regiões, tais como tálamo, tronco encefálico e cerebelo. Apesar da grande maioria dos meningiomas ser benigno, alguns podem apresentar comportamento maligno, uma vez que manifestam características infiltrativas. As raças de cães mais comumente afetadas são as de grande porte, como o Golden Retriever, Boxer, Rottweiler e Pastor Alemão, podendo ocorrer ainda no Schnauzer miniatura e com certa frequência em cães sem raça definida. Cães dolicocefálicos (focinho comprido e afilado) apresentam maior prevalência para a ocorrência de meningiomas. Em relação à faixa etária, esse tipo de tumor acomete principalmente animais adultos e idosos, sendo pouco comum em animais jovens. Nos gatos, esse tumor tem tendência de aparecer como meningioma múltiplo. 

Os gliomas são o segundo tipo de neoplasia intracraniana mais comum e sua denominação varia conforme o tipo de célula envolvida, podendo ser um astrocitoma (envolvendo astrócitos), oligodendroglioma (envolvendo oligodendrócitos) e ependimomas (envolvendo ependimócitos). Esse tipo de tumor ocorre mais comumente em animais de grande porte e braquicefálicos (focinho achatado). 

Os astrocitomas podem ser tumores difusos e de baixa malignidade, com alto grau de diferenciação celular, crescimento lento e infiltração difusa, geralmente associados a um prognóstico desfavorável em animais. 

Os ependimomas são tumores pouco comuns em cães e se originam de células ependimárias que revestem o sistema ventricular do cérebro e da medula espinhal. Ocorrem principalmente nos ventrículos laterais, sendo caracterizadas por uma massa única e expansiva. A faixa etária média de ocorrência é de seis anos. Em relação às raças mais acometidas, é mais frequente em cães braquicefálicos.

Dúvidas frequentes

Transmissão

-Não se aplica


Manifestações clínicas


Diagnóstico


Tratamento


Prevenção


Referências Bibliográficas


Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso

Imagem de uma veterinária sorrindo enquanto cuida de um cachorro. Ao lado, há um texto com a pergunta 'Já pensou em dar um plano de saúde ao seu melhor amigo?' e um botão roxo com a frase 'EU QUERO'.