Panosteíte
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A panosteíte, também denominada como panosteíte eosinofílica ou enostose, é uma doença ortopédica de cães jovens de raças de grande porte, tais como Cão-da-Montanha-dos-Pirineus, Mastiff, Pastor Alemão, Shar Pei e Schnauzer Gigante, caracterizada por dor e claudicação. Porém, um estudo demonstrou a predisposição de pelo menos 34 raças à panosteíte, sendo assim, outras raças também podem ser acometidas, sendo quatro vezes mais comuns em machos. Em relação à faixa etária, a idade mais frequente de ocorrência da panosteíte varia entre cinco e 12 meses, podendo ocorrer em cães mais velhos.
Acomete principalmente os ossos longos, como ulna, úmero, rádio e tíbia, podendo afetar mais de um osso. É caracterizada radiograficamente como manchas mais radiopacas (“brancas”) e acentuada trabeculação óssea dentro da cavidade medular da diáfise de ossos longos, ocorrendo mais comumente adjacente ao forame nutrício (“abertura” no osso por onde passam os vasos sanguíneos que realizam a vascularização da região). Essas manchas se tornam cada vez mais homogêneas e difusas conforme ocorre progressão da lesão. Com menor frequência, pode ocorrer reação periosteal, camada mais externa do osso, de forma suave e contínua.
É uma doença autolimitante, ou seja, sua resolução é espontânea. As lesões podem tornar o osso trabecular grosseiro e espessado ao exame radiográfico e, posteriormente, assumir aspecto normal. O comprometimento do osso prolonga-se por vários meses, mas após um período de tempo, ocorre regressão da lesão inicial.
-Não se aplica
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso