Não é considerada emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Pode exigir exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
A terceira pálpebra ou membrana nictitante é uma estrutura ocular que possui uma glândula, é localizada na região inferior do olho, e está situada entre a pálpebra inferior e a córnea. Juntamente com a glândula lacrimal, a glândula da terceira pálpebra é responsável pela produção da lágrima e lubrificação do olho, além de ter importante na atividade imunológica ocular. Dentre os distúrbios que podem acometer essa estrutura a protrusão ou exposição anormal é o mais prevalente em cães, sendo mais raro em gatos. A protrusão geralmente ocorre devido à hiperplasia e hipertrofia da glândula da terceira pálpebra associada à deficiência do tecido conjuntivo periorbital, que é pouco desenvolvido principalmente em cães, e pode estar ligado a um caráter genético. A protrusão de terceira pálpebra é vista frequentemente associada à síndrome de Horner, que ocorre devido a distúrbios da inervação simpática para o globo ocular e seus anexos. Também ocorre em inflamações oculares ou doenças sistêmicas como o tétano por exemplo. É observada geralmente em animais jovens (de até dois anos de idade) e não tem predisposição sexual. Algumas raças de cães como Cocker Spaniel, Mastiff, Shih tzu, Lhasa apso, Boston terrier, Basset hound, Beagle, Bulldog ingles, Shar Pei e gatos Persas são mais predispostas. A afecção pode ser uni ou bilateral e se observa uma massa avermelhada no canto do olho acometido (Cherry eye). A exposição da glândula da terceira pálpebra leva a edema e inflamação secundária, além de redução na produção lacrimal com prejuízo da lubrificação, conjuntivites crônicas e secreções oculares.
-Sugere-se caráter hereditário
-Observação-se massa avermelhada no canto do olho
-Secreção ocular
-Hipertrofia da glândula
-Redução da produção lacrimal
-Conjuntivite
-Epífora
-Edema na terceira pálpebra
Associação de sinais clínicos e epidemiológicos
-Exame clínico
-Oftalmoscopia
-Teste de Schirmer
-Ultrassonografia
-Outros exames podem ser necessários para descoberta da causa base se esta não for primária do olho.
Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
Quando a protrusão está associada a causas sistêmicas, muitas vezes tem resolução espontânea com o tratamentos da doença primária, porém quando as causas são primárias da glândula, o tratamento pode ser realizado com antibioticoterapia e uso de antiinflamatórios, o que promoverá redução de infecções e do edema, porém a resolução não é completa. Pode-se realizar a retirada cirúrgica, no entanto a excisão completa reduz a produção de lágrimas e como consequência leva à ceratoconjuntivite seca. Outras correções cirúrgicas são indicadas para manter a terceira pálpebra em sua posição anatômica correta, sem a necessidade de sua retirada. Esses procedimentos podem ser feitos com emprego de suturas e ancoragem da glândula da terceira pálpebra em estruturas adjacentes, como o tecido conjuntivo da terceira pálpebra ou o periósteo da órbita, por exemplo. Há ainda a técnica de Morgan que utiliza a reposição da glândula em um bolso criado na conjuntiva da terceira pálpebra.
O uso de corticóides é empregado em casos que não hajam complicações como úlceras de córnea e pode ser utilizado no período anterior a cirurgia para redução do edema e da inflamação local. O uso de colar elisabetano antes do procedimento cirúrgico é importante para evitar traumas locais.
Quando há predisposição para protrusão, as técnicas de ancoragem servem para prevenir recidivas, porém, ainda assim elas são comuns. Segundo literatura, a técnica de Morgan tem o menores índices de recidiva, porém ainda podem ocorrer.
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