Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW)
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É uma síndrome eletrocardiográfica cujo nome homenageia os pesquisadores Louis Wolff, John Parkinson e Paul Dudley White que a descreveram pela primeira vez. Ela compreende uma ativação ventricular prematura pelo impulso gerado no nodo sinoatrial que conecta átrios e ventrículos sem passar pelo nodo atrioventricular, isto é, há uma conexão elétrica adicional entre os átrios e ventrículos, que provoca episódios de batimentos cardíacos extremamente acelerados.
Esta doença é de natureza congênita, mesmo quando se manifesta clinicamente na vida adulta, e pode estar associada a outras anomalias como defeito do septo atrial, fibrose da válvula mitral e displasia da válvula tricúspide. Pode estar associada ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca.
Alguns portadores desta anomalia podem passar a vida toda sem manifestar sinais clínicos, outros podem apresentar sinais leves a moderados e tem aqueles em que as manifestações são graves e devem ser atendidas emergencialmente.
A Síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma causa comum de taquicardia paroxística supraventricular (frequência cardíaca uniforme e rápida que começa e termina subitamente e é originada nos tecidos cardíacos alheios aos ventrículos). Há relatos raros de que essa síndrome provoca um aumento tão acentuado da frequência cardíaca durante a fibrilação atrial que pode levar o paciente a óbito.
A fibrilação atrial pode ser particularmente perigosa em pacientes com a síndrome de Wolff-Parkinson-White, pois a via de condução adicional pode conduzir impulsos acelerados aos ventrículos em uma frequência muito maior do que ocorre pela via de condução normal (através do nódulo atrioventricular). Isso faz com que a frequência ventricular fique extremamente rápida e potencialmente fatal.
Os batimentos cardíacos muito acelerados não só diminuem a eficiência do coração em bombear sangue, como também pode progredir para uma fibrilação ventricular, que é fatal se não for tratada imediatamente.
- Congênita - não infecciosa
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