É emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Não exige exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
A síndrome do Definhamento do Neonato, também conhecida como Síndrome do Cão Debilitado, é definida como a ocorrência da morte de filhotes sem causa aparente, em ninhadas com três a 10 dias de vida. Nesses quadros, os filhotes nascem sem dificuldade, sem malformações clinicamente detectáveis, com o peso conforme o esperado para a raça e curva de crescimento normal até o aparecimento das manifestações clínicas. A mãe também não apresenta qualquer alteração ou dificuldade durante o parto ou pós-parto.
A causa pode ser multifatorial, mas especula-se de hipoplasia do timo (congênita, genética, de origem tóxica ou infecciosa) ou insuficiência de surfactante pulmonar (líquido lipoproteico que previne o fechamento dos alvéolos, responsáveis pelas trocas gasosas durante a respiração). Alguns autores sugerem ainda uma predisposição genética.
Os filhotes começam a manifestar incômodo, baixa reação ao mamar ou não procuram a mama, fadiga, inquietação associada a choro persistente, depressão progressiva e diminuição abrupta do peso. Os sinais clínicos evoluem rapidamente - em poucas horas a no máximo um dia, para coma e morte. Em situações excepcionais há morte súbita de filhotes.
- Não se aplica
Sinais inespecíficos (isolados ou em conjunto):
Associação de sinais clínicos, epidemiologia e exames laboratoriais.
Nesta doença, geralmente não há tempo suficiente para realização de qualquer exame. Os filhotes vão a óbito rapidamente. A necropsia pode ser realizada após a morte do filhote, no entanto, não é observada nenhuma lesão macroscópica, com exceção do trato digestivo totalmente vazio e fígado de menor tamanho, se comparado ao peso do filhote. No exame histopatológico dos principais órgãos, não há evidência de nenhuma anormalidade
Observação: A realização e a definição de necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
Depois do quadro instalado, a reversão e recuperação do filhote é extremamente difícil. Alguns pesquisadores chegam a citar que é inútil instituir qualquer tratamento, porque o ciclo é invariavelmente fatal. No entanto, o(a) médico(a) veterinário(a) pode tentar a internação imediata com fluidoterapia intensiva e uso de colchões térmicos para tentar manter a temperatura corporal.
Como não se sabe a origem dessa síndrome, é difícil estabelecer medidas preventivas, porém o(a) tutor(a) de uma cadela ou gata gestante deve tomar alguns cuidados para garantir uma boa gestação e desenvolvimento dos filhotes e posterior recuperação da fêmea.
Antes de colocar a fêmea para reprodução, é importante um check-up com o(a) médico(a) veterinário(a) para averiguar possíveis doenças subsistentes. Várias doenças podem causar malformações fetais, subdesenvolvimento dos fetos e até mesmo abortos. Deve-se atualizar a carteira de vacinação e vermifugação caso esteja desatualizada e eliminar a presença de ectoparasitas (pulgas, carrapatos e sarnas).
Durante a gestação, a fêmea deve receber uma ração de excelente qualidade e suplementação caso seja indicado pelo(a) clínico(a) veterinário(a), água limpa e fresca em abundância e acompanhamento clínico conforme a necessidade de cada animal.
O ideal é a fêmea parir em um local limpo, calmo e seguro e de preferência com assistência veterinária, para o caso de alguma intercorrência. O(a) tutor(a) deve procurar manter a temperatura e umidade do ambiente confortáveis de acordo com o clima da época; filhotes são extremamente sensíveis às mudanças bruscas de temperatura e a hipotermia pode levá-los a óbito.
Após o nascimento, o(a) tutor(a) deve controlar a alimentação e o comportamento dos recém-nascidos e da mãe. Ela deve estimulá-los a mamar, urinar e defecar e eles devem procurar as mamas de maneira enérgica. É importante certificar-se de que todos os filhotes estão sendo alimentados. Se possível, verificar a qualidade e quantidade de leite materno e complementar com fórmula específica caso seja necessário e indicado pelo(a) médico(a) veterinário(a) responsável. A mãe e a ninhada devem ser avaliados por um(a) médico(a) veterinário(a) periodicamente a fim de realizar o acompanhamento do ganho de peso.
BARRETO, C. S. Avaliação de filhotes caninos. Monografia - Pós-graduação, nível Doutorado da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Estadual Paulista – Botucatu, SP. 2003.
CHAVES, M. S. Neonatologia em cães e gatos: aspectos relevantes da fisiologia e patologia. Monografia (especialização) - Curso de Especialização em Residência Médico Veterinária Área de concentração: Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos animais da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horinzonte, 2011.
LOURENÇO, Maria Lucia Gomes; FERREIRA, Helena. Doenças do Neonato. In: JERICÓ, Márcia Marques; KOGIKA, Márcia Mery; ANDRADE NETO, João Pedro de. Tratado de Medicina Interna de Cães e Gatos. Rio de Janeiro: Roca, 2015. Cap. 45. p. 1029-1041.
PRATS, A. Neonatologia e pediatria canina e felina. São Caetano do Sul: Interbook, 2005. 469p.
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