Síndrome do Vômito Bilioso
Tudo sobre:
A bile é um líquido produzido pelo fígado e fica armazenada na vesícula biliar, sendo liberada no intestino delgado para auxiliar no processo de digestão. Ela tem uma coloração amarelada, devido à presença da bilirrubina, um pigmento amarelo que constitui a bile.
Quando classificamos um vômito como bilioso ou biliar, quer dizer que houve refluxo deste líquido para o estômago e posteriormente o mesmo estava presente no conteúdo expulso pelo animal. Isso pode acontecer quando o animal passa muito tempo em jejum, consome uma quantidade extremamente grande de alimentos gordurosos ou quando ingere muita grama. A principal causa é o jejum, pois a bile vai se acumulando e acaba derramando no intestino e estômago e, quando entra em contato com uma mucosa gástrica desprotegida também pelo jejum, causa irritação e vômito. No entanto, pode ocorrer a chamada síndrome do vômito bilioso, condição em que esse tipo de vômito se torna muito comum em decorrência de uma doença gastrintestinal como úlceras, infecções, verminoses, câncer, pancreatite, obstrução intestinal e alergias alimentares. Nestes casos, o vômito bilioso é um sinal clínico de algo mais sério, mas também contribui para novos problemas devido à passagem da bile no estômago, esôfago e cavidade oral, juntamente com ácido clorídrico gástrico, causando gastrite, esofagite, laringite e halitose.
É muito comum que o vômito bilioso não esteja acompanhado de nenhuma quantidade de alimento, sendo visualizada muitas vezes apenas uma “espuma” amarelada e, em alguns casos, juntamente com o mato ingerido pelo animal para estimular o vômito. É um quadro mais comum em cães, principalmente de raças pequenas e com estômago sensível como Maltês, Westie, Poodle, Yorkshire Terrier e Shih Tzu.
É sempre necessário investigar o problema e diferenciar outras causas de vômitos frequentes, como a insuficiência renal.
-Não se aplica
Recomendamos levar o seu pet a um médico veterinário para um diagnóstico preciso