Não é considerada emergencial
Afeta cães e gatos
Não transmissível para humanos
Não é contagiosa
Pode exigir exames complementares
Castração não influencia
Tudo sobre:
A síndrome hipereosinofílica é uma doença rara descrita em cães, gatos e também em humanos, sendo mais comum na espécie felina. Trata-se de uma alteração hematológica (no sangue) inespecífica em que o animal tem eosinofilia acentuada persistente (aumento dos eosinófilos, um dos tipos de células de defesa), por pelo menos seis meses. Essa condição sangüínea está associada a parasitismo, doenças fúngicas, reações de hipersensibilidade (alergias) e neoplasias.
Pode ocorrer lesões em múltiplos órgãos, como consequência da infiltração dos eosinófilos nos tecidos. Excluídas as demais causas para o surgimento desta alteração, a síndrome hipereosinofílica é caracterizada como idiopática, ou seja, sem uma causa definida. Estudos revelam que a causa provavelmente é uma mutação nos linfócitos, células de defesa. Considera-se essa síndrome como uma doença pré-neoplásica, ou seja, que precede o aparecimento de tumores. Trata-se de uma condição rara, grave e com um prognóstico ruim, pois a resposta terapêutica é baixa, principalmente nos felinos.
Os sinais muitas vezes são inespecíficos de vão depender do sistema afetado. Os eosinófilos vão induzir à formação de nódulos inflamatórios, principalmente no coração, fígado, linfonodos e medula óssea. Dependendo do órgão predominantemente afetado, a condição recebe denominações próprias como enterite eosinofílica, infiltração pulmonar com eosinofilia, entre outras. Nos gatos, o trato gastrintestinal é o órgão mais acometido e nos cães a doença afeta principalmente o sistema respiratório.
-Não se aplica
Os sinais clínicos podem variar bastante, pois dependem do sistema acometido.
- Apatia
- Anorexia
- Intolerância ao exercício
- Tosse
- Dispneia
- Dor abdominal
- Diarreia
- Êmese
- Caquexia
- Desidratação
- Exantema
- Hifema
- Corrimento ocular
- Linfonodomegalia (aumento generalizado no tamanho dos linfonodos)
- Exame clínico associado ao histórico do paciente
- Exclusão de possíveis diagnósticos diferenciais (neoplasia, doença parasitária, doenças fúngicas)
- Hemograma completo
- Mielograma
- Biópsia
- Histopatológico
- Fosfatase alcalina (F.A.)
- ALT-TGP
- AST-TGO
- Creatinofosfoquinase (CPK)
- Ureia
- Lavado traqueo-brônquico
- Radiografia torácica
- Ultrassonografia
- Coprocultura
Observação: A realização e a definição da necessidade de exames complementares são decisões do(a) Médico(a) Veterinário(a).
A principal linha de tratamento para a síndrome hipereosinofílica é a terapia com corticóides, na tentativa de inibir as formações inflamatórias causadas pela eosinofilia e reduzir a produção exagerada destas células. O protocolo inicial utiliza doses maiores, chamadas de “dose de ataque” para conter as principais alterações. A longo prazo, as doses vão sendo reduzidas até se estabelecer a menor dose eficiente para controlar a eosinofilia e o aparecimento de sinais clínicos. O objetivo é controlar a doença e minimizar os efeitos colaterais dos corticoides, que são vários. A terapia e o acompanhamento profissional são para o resto da vida do(a) paciente, sendo a única chance de fornecer melhor qualidade de vida. Em felinos, há menor resposta ao tratamento.
Quando a corticoterapia não promove bons efeitos, outros fármacos podem ser utilizados. O(a) paciente deve ser avaliado criteriosamente pelo(a) médico(a) veterinário(a) responsável para que o benefício do tratamento seja superior aos efeitos colaterais das medicações.
Outras terapias são utilizadas de acordo com os sinais clínicos: antibióticos para prevenir ou tratar infecções intestinais, pulmonares e dermatológicas; analgésicos; colírios para inflamações oculares; diuréticos em caso de edema pulmonar; suporte hospitalar com fluidoterapia e manejo nutricional em casos mais avançados, entre outros.
-Não se aplica
Clusid, M.J. et al. The hypereosinophilic syndrome: analysis of fourteen cases with review of the literature. Medicine. v.54, p.1-27, 1975.
Macêdo, L.B. et al. Síndrome hipereosinofílica idiopática em cão: uma insólita descrição no Nordeste do Brasil. Veterinária e Zootecnia. v.3, n.4, p.618-625, 2016.
Muir, R.P.; Gruffydd-Jones, T.J. e Brown, P.J. Hypereosinophilic syndrome in a cat. Veterinary Record, v.132, p.358-359, 1993.
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